Vestígios
Tudo que aprendemos dos outros são ténues vestígios. E de nós, apreendemos pouco mais do que esses fragmentos ambíguos de um ser. Um ser que nunca imaginamos, concretizamos, na sua plenitude. Até porque essa plenitude é mais intuitiva do que racional. Aquela lágrima que tem aquele motivo, é mais que uma lágrima de um só motivo. Aquele sorriso para mim, é mais do que um sorriso apenas e eu, nesse momento sou mais do que sou: sou eu e uma ideia tua de mim.
O que podemos então ter, querer, entender, dos outros? Nada? Que fácil não pretender a nada…fugir é apenas uma ideia íntima, cuja concretização se assemelha a suicídio que pretende a permanência.
Eu vejo, quero, tento entender. Devagar, sentindo, pensando, adivinhando em cada fragmento uma imagem do todo que a existir nunca poderei ver. Mas se olho para a parte de ti que a minha visão alcança e amo, e se olho para os mistérios identificados que aguardam na sombra, e também os amo, se te descobrir é uma aventura, se te entender me preenche hoje e para sempre. Então eu amo-te, a ti, ainda que não saiba nem possa saber nunca quem tu és.
O que podemos então ter, querer, entender, dos outros? Nada? Que fácil não pretender a nada…fugir é apenas uma ideia íntima, cuja concretização se assemelha a suicídio que pretende a permanência.
Eu vejo, quero, tento entender. Devagar, sentindo, pensando, adivinhando em cada fragmento uma imagem do todo que a existir nunca poderei ver. Mas se olho para a parte de ti que a minha visão alcança e amo, e se olho para os mistérios identificados que aguardam na sombra, e também os amo, se te descobrir é uma aventura, se te entender me preenche hoje e para sempre. Então eu amo-te, a ti, ainda que não saiba nem possa saber nunca quem tu és.
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