...
“- Genia, eu conheço a tua mãe, Eva. Ela e eu costumávamos ir comprar roupas juntas e ela comprava-me bolos na pastelaria da Rua Bracka.
A criança manteve-se sentada, não sorriu, olhou em frente.
- Minha senhora, está enganada. O nome da minha mão não é Eva. É Jasha.
Continuou a desfiar os nomes da geração polaca fictícia que os pais e os camponeses lhe haviam ensinado para o caso de alguma vez ser interrogada pela Polícia Azul ou pelas SS. A família entreolhou-se, franzindo as sobrancelhas, emudecida pela invulgar sagacidade da criança, achando-a obscena, mas sem a querer minar, dado que poderia, em menos de uma semana, ser um equipamento essencial de sobrevivência.”
in A Lista de Schindler, Thomas Keneally
[in I.D.]
A criança manteve-se sentada, não sorriu, olhou em frente.
- Minha senhora, está enganada. O nome da minha mão não é Eva. É Jasha.
Continuou a desfiar os nomes da geração polaca fictícia que os pais e os camponeses lhe haviam ensinado para o caso de alguma vez ser interrogada pela Polícia Azul ou pelas SS. A família entreolhou-se, franzindo as sobrancelhas, emudecida pela invulgar sagacidade da criança, achando-a obscena, mas sem a querer minar, dado que poderia, em menos de uma semana, ser um equipamento essencial de sobrevivência.”
in A Lista de Schindler, Thomas Keneally
[in I.D.]
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