sublinhar

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

C de corpo [tatuado no corpo]

Ainda guardo vestígios dos teus seios
nos meus dedos
e o perfume do teu corpo
na eterna memória do
meu respirar.

Ainda vejo com o brilho
com que, no passado, os
meus olhos reflectiram
o azul dos teus.

Ainda sonho a tua voz,
sussurrando ao meu ouvido,
coisas da existência da
palavra: amor.

Ainda guardo, como uma obsessão,
o sabor do teu sexo na minha
língua.

[Do rosto e da memória. Dos sentidos. Das palavras. 1ª abordagem a uma letra de carne]

1 Comentários:

  • Quando o poema eleva a memória, o desejo, a outra dimensão. E os concretiza nas palavras. É como se a carne fosse mais carne.
    gostei do poema, Luís. Muito.

    Beijos,
    Silvia

    Por Blogger Silvia Chueire, Às 4:09 da tarde  

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