devagar, por uma alameda entre as árvores
é a tua mão.
é a tua mão esta sensação que tenho na palma da minha mão. é o teu perfume. sim, o cheiro do teu corpo, é isso.
na tarde.
o tempo parado, ausente, um vento gélido, e um caminho. a rua, a que despropositadamente chamam alameda, está à minha frente. alguns, tímidos, raios de sol aquecem de leve o meu corpo.
tu.
existes e nisso reside um segredo só nosso. palavras. por vezes pergunto-me para que quero eu palavras se é o teu olhar, e apenas ele, que tem o poder de me fazer acreditar que existo. fora dessas horas não sei. simplesmente penso: pode ser que aconteça existir, pode ser que não. mas olhas-me e eu devolvo o olhar em fascínio absoluto.
o espaço.
não sei se hoje durmo deitado nesta ou em outra cama. não sei se este corpo existe, ou existe outro aí, ao teu lado. não sei.
o tempo.
nem do tempo, que me parece, nestas horas, apenas uma subtil invenção dos cínicos.
tu.
existes. e é como se nada mais tivesse qualquer importância.
é a tua mão esta sensação que tenho na palma da minha mão. é o teu perfume. sim, o cheiro do teu corpo, é isso.
na tarde.
o tempo parado, ausente, um vento gélido, e um caminho. a rua, a que despropositadamente chamam alameda, está à minha frente. alguns, tímidos, raios de sol aquecem de leve o meu corpo.
tu.
existes e nisso reside um segredo só nosso. palavras. por vezes pergunto-me para que quero eu palavras se é o teu olhar, e apenas ele, que tem o poder de me fazer acreditar que existo. fora dessas horas não sei. simplesmente penso: pode ser que aconteça existir, pode ser que não. mas olhas-me e eu devolvo o olhar em fascínio absoluto.
o espaço.
não sei se hoje durmo deitado nesta ou em outra cama. não sei se este corpo existe, ou existe outro aí, ao teu lado. não sei.
o tempo.
nem do tempo, que me parece, nestas horas, apenas uma subtil invenção dos cínicos.
tu.
existes. e é como se nada mais tivesse qualquer importância.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial