Fugindo do barulho opressivo do silêncio
Como alguém que sabe de antemão
o seu destino,
e mesmo assim se conduz a si próprio
para o precipício,
assim me sinto, como que sem sentido,
incapaz de um qualquer
raciocínio.
Porque tu te afastes,
ou eu me afaste também,
porque não existas,
ou eu não exista também,
porque a realidade seja real
ou figurada,
tudo que sou,
fui,
perdi,
esqueci,
regressou,
perdi de novo,
procuro agora.
Talvez encontre.
Parado no meio da estrada,
como num sonho sem sentido
de outrora,
sinto-me absurdamente vidente
de uma nova
aurora.
E escrevo,
depressa,
sem sentido
aparente,
criando uma nova cabala
incoerente,
onde me possa esconder,
talvez que para
sempre,
entre rimas afectadas
de demente.
Como alguém que sabe de antemão
o seu destino,
e mesmo assim se conduz a si próprio
para o precipício,
assim me sinto, como que sem sentido,
incapaz de um qualquer
raciocínio.
Porque tu te afastes,
ou eu me afaste também,
porque não existas,
ou eu não exista também,
porque a realidade seja real
ou figurada,
tudo que sou,
fui,
perdi,
esqueci,
regressou,
perdi de novo,
procuro agora.
Talvez encontre.
Parado no meio da estrada,
como num sonho sem sentido
de outrora,
sinto-me absurdamente vidente
de uma nova
aurora.
E escrevo,
depressa,
sem sentido
aparente,
criando uma nova cabala
incoerente,
onde me possa esconder,
talvez que para
sempre,
entre rimas afectadas
de demente.
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