Uma espécie de medo
Abraço um gesto da memória. Sabes qual é o gesto? Aproximar o telefone da cara para te ouvir respirar. Como estás calada, não sei o que sentes. E, por vezes, o teu riso desperta um nervo qualquer em mim. Desconheço a palavra mágica que te aproximará para sempre de mim. Talvez não haja uma palavra assim. Talvez sejam muitas as palavras, muitos os gestos, muitos os silêncios. Talvez tudo se faça com uma partilha infinita do que eu sou e do que tu és. Talvez, devagar, nós dois vamos unindo o que somos, numa permanência qualquer. Talvez te diga hoje: Amo-te. Mas de tão banal a palavra parece-me não ser suficiente para te explicar a vontade de estar perto, de te tocar, com as palavras e com o corpo, de te ter dando-me.
[Apesar de toda a insensatez aparente, é a ti que quero.]
Abraço um gesto da memória. Sabes qual é o gesto? Aproximar o telefone da cara para te ouvir respirar. Como estás calada, não sei o que sentes. E, por vezes, o teu riso desperta um nervo qualquer em mim. Desconheço a palavra mágica que te aproximará para sempre de mim. Talvez não haja uma palavra assim. Talvez sejam muitas as palavras, muitos os gestos, muitos os silêncios. Talvez tudo se faça com uma partilha infinita do que eu sou e do que tu és. Talvez, devagar, nós dois vamos unindo o que somos, numa permanência qualquer. Talvez te diga hoje: Amo-te. Mas de tão banal a palavra parece-me não ser suficiente para te explicar a vontade de estar perto, de te tocar, com as palavras e com o corpo, de te ter dando-me.
[Apesar de toda a insensatez aparente, é a ti que quero.]
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