Texto fragmentário em busca de uma palavra para ti.
Se um dia pensares que eu peço demais, não penses. Se um dia te ocorrer um leve pensamento sobre o meu exagero, obriga-o a partir. Se um dia sozinha, em tua casa, te ocorrer que minto, não me desmintas tu. Se um dia em outro lugar, em circunstâncias outras, sorrires de uma qualquer memória de mim, não o lamentes.
Talvez o futuro seja para nós tudo o que queremos. Mas o que queremos? Será que queremos o mesmo?
Talvez, então, o futuro para nós seja a nossa distância, um divergir contínuo, mal calculado mas fértil. Ainda assim, cada um de nós viverá um pouco no outro. Para sempre.
O importante é hoje eu querer encurtar todas as distâncias, ter-te para mim e apenas para mim. Já sabes que eu tenho um medo impulsivo do transitório. Raramente me permiti sentir uma esperança tão envolvente, uma esperança que me possui muito para lá da minha vontade de ser possuído. Mas, tudo me pareceu tão certo, cada pormenor, cada riso, cada silêncio, cada dúvida minha, cada hesitação tua, cada paragem, cada impulso, cada palavra… E se estou enganado, se tudo for ilusão. Que belo engano, que magnífica ilusão. Sinto, de novo, o sangue quente pulsar nas minhas veias, recuperei a vontade de arriscar a cada passo, de tentar, de viver cada minuto, de jogar, arriscar, perder, chorar, ou, até quem sabe, ganhar.
Vivo, outra vez. Vivo de palavras, de gestos…vivo até do teu silêncio…e pergunto-me muitas vezes, como seria se vivesse da tua voz?
[Vivo, outra vez. Vivo de palavras, de gestos…aprendi até a viver do teu silêncio…e pergunto-me muitas vezes, como seria se voltasse a viver da tua voz?]
Se um dia pensares que eu peço demais, não penses. Se um dia te ocorrer um leve pensamento sobre o meu exagero, obriga-o a partir. Se um dia sozinha, em tua casa, te ocorrer que minto, não me desmintas tu. Se um dia em outro lugar, em circunstâncias outras, sorrires de uma qualquer memória de mim, não o lamentes.
Talvez o futuro seja para nós tudo o que queremos. Mas o que queremos? Será que queremos o mesmo?
Talvez, então, o futuro para nós seja a nossa distância, um divergir contínuo, mal calculado mas fértil. Ainda assim, cada um de nós viverá um pouco no outro. Para sempre.
O importante é hoje eu querer encurtar todas as distâncias, ter-te para mim e apenas para mim. Já sabes que eu tenho um medo impulsivo do transitório. Raramente me permiti sentir uma esperança tão envolvente, uma esperança que me possui muito para lá da minha vontade de ser possuído. Mas, tudo me pareceu tão certo, cada pormenor, cada riso, cada silêncio, cada dúvida minha, cada hesitação tua, cada paragem, cada impulso, cada palavra… E se estou enganado, se tudo for ilusão. Que belo engano, que magnífica ilusão. Sinto, de novo, o sangue quente pulsar nas minhas veias, recuperei a vontade de arriscar a cada passo, de tentar, de viver cada minuto, de jogar, arriscar, perder, chorar, ou, até quem sabe, ganhar.
Vivo, outra vez. Vivo de palavras, de gestos…vivo até do teu silêncio…e pergunto-me muitas vezes, como seria se vivesse da tua voz?
[Vivo, outra vez. Vivo de palavras, de gestos…aprendi até a viver do teu silêncio…e pergunto-me muitas vezes, como seria se voltasse a viver da tua voz?]
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