24. [Diário...]
Até eu me posso esquecer de mim. Até eu me posso abandonar a mim mesmo. Partir e deixar-me aqui, nítido, corporal, inacessível. O intermediário entre mim e a loucura.
Tantas palavras, conjugadas palavras, ritmadas palavras, repetidas palavras. Tantas palavras em busca de sentido. Um sentido qualquer, um sentido nenhum, um sentido esperança de algo, um sentido réstia de alguma coisa que foi, que é, que será.
De que servem tantas palavras? De que serve o silêncio? De que sirvo eu existindo míope de ti?
Profano a memória com a sede destas palavras comunicantes. Comunicantes do nada para o vazio. Que o enchas se puderes. Ou então não.
Que importância pode ter eu estar a bater no teclado, a esta desgraçada hora da noite, fingindo mentir o que realmente sinto.
Tantas palavras, conjugadas palavras, ritmadas palavras, repetidas palavras. Tantas palavras em busca de sentido. Um sentido qualquer, um sentido nenhum, um sentido esperança de algo, um sentido réstia de alguma coisa que foi, que é, que será.
De que servem tantas palavras? De que serve o silêncio? De que sirvo eu existindo míope de ti?
Profano a memória com a sede destas palavras comunicantes. Comunicantes do nada para o vazio. Que o enchas se puderes. Ou então não.
Que importância pode ter eu estar a bater no teclado, a esta desgraçada hora da noite, fingindo mentir o que realmente sinto.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial