Estas palavras....todas.
Paro...pensativo, ausente do lugar aqui. Mergulhado no sonho-realidade de existires. Este silêncio, distância das palavras breves e exactas, é para mim como que um refúgio do sentir assim, a todas as horas, a todos os minutos, a todos os segundos, sempre, constantemente. Mas talvez as palavras me fujam...sei que calo, excessivamente, o que sinto (ia escrever o que sou, seria mais exacto assim). Espero que compreendas esse silêncio, tal como espero que não o perdoes nunca. Faz-me falar, porque sabes que nunca direi o que não sinto, e se abrir a boca será para te dizer: Amo-te. Amo-te aqui, agora, no próximo breve momento, aí, contigo, sozinho, concentrado e distraído, quando falo, esqueço, madrugo, acordo, durmo, sufoco, suporto, trabalho, espero, caminho, sou, desapareço, me calo, falo, sorrio, choro, tenho esperança, quase morro, ou corro, quando me perco e te encontro, quando sofro, quando te olho, quando o teu rosto é para mim todo o mundo possível. Amo-te sempre. Amo-te assim. E, tens razão, nunca mais calarei estas palavras...todas.
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