Deixa passar
Deixar passar o tempo em que queremos gritar, ou chorar, ou deixarmo-nos estar prostrados na cama gozando o calor dos macios lençóis. Deixar passar o tempo em que a falta de alguém nos faz perder o sentido da vida, em que todas as direcções nos parecem vazias. Deixar passar...
Depois passa, por entre molhos de frases, ora para revelar ora para esconder, e regressa o tempo das coisas pequenas. Como quando nos sentamos em frente de tv a ver um qualquer programa interessante e a comer chocolate, ou quando vislumbramos o teu sorriso ao longe, na esplanada de um café, e nos aproximámos devagar. Esperar, ou antes, deixar chegar estes momentos em que a tua voz nos conta qualquer quotidiana história e sorri, ou um livro se saboreia com prazer, ou uma música começa no rádio do carro e as ruas parecem diferentes, ainda que só um bocadinho.
Aprender a deixar o futuro onde está: para lá do que a visão alcança e tão vago como fiapos de nuvem no céu de verão.
Depois passa, por entre molhos de frases, ora para revelar ora para esconder, e regressa o tempo das coisas pequenas. Como quando nos sentamos em frente de tv a ver um qualquer programa interessante e a comer chocolate, ou quando vislumbramos o teu sorriso ao longe, na esplanada de um café, e nos aproximámos devagar. Esperar, ou antes, deixar chegar estes momentos em que a tua voz nos conta qualquer quotidiana história e sorri, ou um livro se saboreia com prazer, ou uma música começa no rádio do carro e as ruas parecem diferentes, ainda que só um bocadinho.
Aprender a deixar o futuro onde está: para lá do que a visão alcança e tão vago como fiapos de nuvem no céu de verão.
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