contributo para um conhecimento ambíguo do homem que escreve [1]
“O comandante olhou para Fermina Daza e viu nas suas pestanas os primeiros pingos de um orvalho de Inverno. Depois olhou para Florentino Ariza, o seu domínio invencível, o seu amor impávido, e ficou assustado pela suspeita tardia de que é a vida, mais do que a morte, que não tem limites.
- E até quando pensa o senhor que podemos continuar neste ir e vir dum caralho? – perguntou-lhe.
Florentino Ariza tinha a resposta preparada há cinquenta e três anos, sete meses e onze dias com todas as suas noites.
- Toda a vida - disse.”
G. G. Marquez – “O amor nos tempos de cólera”
[mesmo depois de ter comprado uma nova edição, a outra perdeu-se algures, estas palavras continuam sublinhadas. o desejo de um happy end eterno, confesso]
- E até quando pensa o senhor que podemos continuar neste ir e vir dum caralho? – perguntou-lhe.
Florentino Ariza tinha a resposta preparada há cinquenta e três anos, sete meses e onze dias com todas as suas noites.
- Toda a vida - disse.”
G. G. Marquez – “O amor nos tempos de cólera”
[mesmo depois de ter comprado uma nova edição, a outra perdeu-se algures, estas palavras continuam sublinhadas. o desejo de um happy end eterno, confesso]
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