sublinhar

segunda-feira, julho 21, 2003

ID (3)

“Um quietismo estético da vida, pelo qual consigamos que os insultos e as humilhações, que a vida e os viventes nos infligem, não cheguem a mais que a uma periferia desprezível da sensibilidade, ao recinto externo da alma consciente.

Todos temos por onde sermos desprezíveis. Cada um de nós traz consigo um crime feito ou o crime que a alma lhe pede para fazer.”

Livro do Desassossego – Bernardo Soares
(Assírio & Alvim)

[in I.D.]

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