Uma vida = 500 euros
"Então pagar 500 euros para mandar matar a mãe é coisa que se faça?", questiona uma vizinha, incrédula. "Não, não é. E nem sequer se entende o porquê", limita-se anuir, cabisbaixo, o neto da falecida e filho da confessa mandante do crime. Joaquim, 30 anos, ouve agora a história da sua família em cada esquina de Valbom, em todos os cafés da rua. E enfrenta com resignação, "pois, é o remédio" e com a frontalidade de quem "não tem nada a esconder", mas também de quem "pouco ou nada consegue explicar".
Por Luísa Pinto, Público (11/09/2003)
Por Luísa Pinto, Público (11/09/2003)