sublinhar

segunda-feira, janeiro 26, 2004

Palavras cheias:
“…medo de admitir que os nossos pés jamais pousaram sobre a terra.”

“Começo a sentir a saudade, vem de mansinho, em pedacinhos que fingem não magoar.”

“Sr. Tempo, pode parar com a brincadeira?
Em vez de andar devagarinho, a contar as pedrinhas da calçada, será que não podia dar as suas passadas largas, ou então ponha-se a correr, senão já não chega a tempo de encontrar a juventude, não se sente mal com isso? Saber que mata o seu amor?”


“Sinto-me, um corpo frio, opaco nas linhas que o definem mas vazio na amplitude do que sentia ser o meu ser, procuro com as mãos o coração, não o sinto bater e se ainda bate... pois fá-lo tão silenciosamente, tão em vão...”

“Digamos que vivi bem assim...durante algum tempo. Reconstruí um tecto de uma outra cor que não as nuvens, usando o outro lado da parede e deixei secar aquele mar, fingi que não passava de uma miragem e o que pisava era um chão seco de deserto.”

Todas as palavras “roubadas” do blog uma palavra vazia.
Porque,por vezes, nos encontramos assim: algures noutro sitio, longe de nós.

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