Pelos labirintos da razão
Um começo de tarde numa primavera de chuva igual a esta, um brilhar ténue do sol, uma angústia qualquer, e um salto imaginado para o nada. Um ligeiro movimento. Uma cínica resposta. E é tudo. Sofrimento nenhum resiste a um apelo cínico da razão.
Outro começo, uma tarde, também de chuva, agora uma tarde de Outono, relembro o guarda-chuva e uma voz. Palavras. Tanto tempo, outras águas, e tu de novo aqui, imagem recorrente, de conforto, ideia utópica. Mas nenhuma ideia utópica resiste a um apelo cínico da razão.
Ainda outro começo, chove também e há uma morte, e um riso, uma lágrima, falta de entendimento nosso. Ainda me lembro de ti naquela tarde, memória de tantos anos. A nossa descoberta do fim. Mas uma outra experiência inicial veio explicar que também nenhuma morte resiste a um apelo cínico da razão.
Outro começo, uma tarde, também de chuva, agora uma tarde de Outono, relembro o guarda-chuva e uma voz. Palavras. Tanto tempo, outras águas, e tu de novo aqui, imagem recorrente, de conforto, ideia utópica. Mas nenhuma ideia utópica resiste a um apelo cínico da razão.
Ainda outro começo, chove também e há uma morte, e um riso, uma lágrima, falta de entendimento nosso. Ainda me lembro de ti naquela tarde, memória de tantos anos. A nossa descoberta do fim. Mas uma outra experiência inicial veio explicar que também nenhuma morte resiste a um apelo cínico da razão.
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