Colagem
Não quero que a minha sombra impeça o renascimento da flor. Porque até eu me posso esquecer de mim. Parado que penso. Parado que desisto. E caminho se caminho este percurso, subo estes degraus e esqueço-me de mim até despertar. Que memória é esta memória que recordo? Se um poeta escrevesse: “a morte reluz cristal nas pálpebras sonolentas”; eu então poderia acreditar que a manhã se afoga no rio de prata que vislumbro num sonho de infinito. Não sei se sou capaz de construir caminhos nas margens do silêncio, pergunto apenas: de que falamos quando falamos de amor?
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