Fugindo ao infinito
Por vezes também me apetece viver fechado numa concha e desistir. Nesses momentos digo: É um absurdo desejar ser feliz. Mas se acreditamos, e eu acredito, que a felicidade existe, se já vagamente lhe tocamos, se existimos alguma vez dentro dela e sentimos o seu caloroso abraço, é um quase sacrilégio dizer agora: Não existes.
Mas onde estás, se existes? Existes na forma de um pássaro, de um rio, de uma luz, uma tonalidade, um microscópico insecto, uma árvore, uma lágrima?
É absurdo pensar que a felicidade é um bairro suburbano, uma tarde de domingo, o som de umas crianças que brincam e riem lá fora, e uma mulher que dorme calmamente ao nosso lado?
Prefiro o absurdo de Isto, do que pensar noites a fios em mundos outros, longe de Isto, longe de tudo, quase como uma fuga ao infinito.
Mas onde estás, se existes? Existes na forma de um pássaro, de um rio, de uma luz, uma tonalidade, um microscópico insecto, uma árvore, uma lágrima?
É absurdo pensar que a felicidade é um bairro suburbano, uma tarde de domingo, o som de umas crianças que brincam e riem lá fora, e uma mulher que dorme calmamente ao nosso lado?
Prefiro o absurdo de Isto, do que pensar noites a fios em mundos outros, longe de Isto, longe de tudo, quase como uma fuga ao infinito.
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