Peso
De repente o dia leve transforma-se, e algo ergue uma fronteira no movimento das palavras. Digo apenas aquilo que possa ser confundido com outra coisa. Sabes, há uma palavra que carrega sempre um peso específico: a palavra “eu”.
Hoje estou para lá da metáfora.
Encontro-me a meio da noite na janela olhando a rua onde passeiam dois morcegos, fumo. A memória da leveza ainda me faz sentir o ritmo da música sul-americana que deixei a tocar no rádio lá dentro, mas a consistência com que sinto cada milímetro da minha existência deixa-me confundido.
São nove vírgula dois metros por segundo, é o peso ou a leveza? Para onde? Quando?
Hoje estou para lá da metáfora.
Encontro-me a meio da noite na janela olhando a rua onde passeiam dois morcegos, fumo. A memória da leveza ainda me faz sentir o ritmo da música sul-americana que deixei a tocar no rádio lá dentro, mas a consistência com que sinto cada milímetro da minha existência deixa-me confundido.
São nove vírgula dois metros por segundo, é o peso ou a leveza? Para onde? Quando?
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