memória de poeta
não sei a que atribuir esta dimensão de fuga
de cada passo que uso para realizar o futuro.
é um mistério também o lugar onde repousam
essas constantes vozes que ouço.
quero dizer-te: sou feliz nesta corrida.
mas existem demasiadas sombras no espaço
dos sonhos.
as palavras existem talvez como
o mínimo refúgio onde ainda vivem
as memórias cobiçadas do meu corpo.
esta noite uma aranha preta visitou o
tecto do meu quarto, repousou
na cruz desenhada por mim
que reflecte já não me lembro que tesouro
escondido.
este é o sonho de outro.
ouve-o. não o ouças.
de cada passo que uso para realizar o futuro.
é um mistério também o lugar onde repousam
essas constantes vozes que ouço.
quero dizer-te: sou feliz nesta corrida.
mas existem demasiadas sombras no espaço
dos sonhos.
as palavras existem talvez como
o mínimo refúgio onde ainda vivem
as memórias cobiçadas do meu corpo.
esta noite uma aranha preta visitou o
tecto do meu quarto, repousou
na cruz desenhada por mim
que reflecte já não me lembro que tesouro
escondido.
este é o sonho de outro.
ouve-o. não o ouças.
1 Comentários:
Tanto tempo para responder ao comentário...mas cá está.
Principalmente para perguntar se não estando no "sopa" estás em algum outro sitio? era bom poder continuar a ler-te, gostava tanto que se bem me lembro uma das últimas vezes que escreveste te "roubei" o post :) Por isso, vá lá continua.
Por Luís, Às 12:08 da manhã
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