Estranha ficção
Leio na Actual do Expresso da semana passada (leituras atrasadas):
Dentro de pouco tempo, quando todos estivermos mortos (…)
Já ninguém poderá atrever-se a descrever o que foram as enfermarias dos campos, os barracões de inválidos, a tentar fazer compreender, a sugerir, pelo menos, o que foi o cheiro dos fornos crematórios, daquelas nuvens de impalpáveis cinzas sobre os campos da Polónia e da Alemanha. (…)
Mas, se não há memória de verdade, vivaz e verídica, quem contará às novas gerações, às dos nossos netos, aquela história? Quem transmitirá essa memória? A única possibilidade de que isso ocorra é que a ficção narrativa se apodere desta matéria histórica. (…) Jorge Semprún
Dentro de pouco tempo, quando todos estivermos mortos (…)
Já ninguém poderá atrever-se a descrever o que foram as enfermarias dos campos, os barracões de inválidos, a tentar fazer compreender, a sugerir, pelo menos, o que foi o cheiro dos fornos crematórios, daquelas nuvens de impalpáveis cinzas sobre os campos da Polónia e da Alemanha. (…)
Mas, se não há memória de verdade, vivaz e verídica, quem contará às novas gerações, às dos nossos netos, aquela história? Quem transmitirá essa memória? A única possibilidade de que isso ocorra é que a ficção narrativa se apodere desta matéria histórica. (…) Jorge Semprún
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial