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Lembro-me de ter lido num livro que se chama “O futuro é muito tempo” a descrição que faz o filósofo Louis Althusser do momento em que, inconsciente do que estava a fazer, asfixiou a sua mulher. Lembro-me de ele escrever que pensava que a estava a acariciar, que no momento foi incapaz de perceber que a pressão que aplicava no pescoço da mulher era bem mais do que uma carícia e assim abraçou-a até à morte. Só depois de o fazer percebeu o que aconteceu.
Lembrei-me hoje disto, porque também eu tenho medo de ter metaforicamente sufocado uma amizade com aquilo que apenas pretendia ser um abraço afectuoso.
Lembro-me de ter lido num livro que se chama “O futuro é muito tempo” a descrição que faz o filósofo Louis Althusser do momento em que, inconsciente do que estava a fazer, asfixiou a sua mulher. Lembro-me de ele escrever que pensava que a estava a acariciar, que no momento foi incapaz de perceber que a pressão que aplicava no pescoço da mulher era bem mais do que uma carícia e assim abraçou-a até à morte. Só depois de o fazer percebeu o que aconteceu.
Lembrei-me hoje disto, porque também eu tenho medo de ter metaforicamente sufocado uma amizade com aquilo que apenas pretendia ser um abraço afectuoso.
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