O teu sorriso.
Desde que conheço a morte, ou antes, desde que a morte surgiu perto de mim e me obrigou a enfrentá-la, levando de mim aqueles que amo (amo no presente também e não só no passado), desde esse dia, dizia, a morte para mim está ligada a pequenos nadas: pequenos gestos e palavras. E hoje, quando vi imagens do estádio da Luz, e vi o Tiago e o Anderson de mãos dadas, com o olhar vazio de incompreensão, alheios de tudo quanto os rodeava, foi a morte que vi, essa estúpida e incontestável realidade, sempre presente e inesperada, que nos deixa assim no vazio completo, na total incompreensão das coisas. E aquelas mãos dadas, provavelmente sem pensar, provavelmente esquecidas, lembraram-me o quanto os outros, a pele dos outros, o rosto dos outros, nos ajuda a compreender, direi antes sentir, em momentos assim, que talvez tudo seja justificado apenas pelo simples (complexo) facto de vivermos.
Lembremos pois o teu sorriso. Para sempre o teu sorriso.
Desde que conheço a morte, ou antes, desde que a morte surgiu perto de mim e me obrigou a enfrentá-la, levando de mim aqueles que amo (amo no presente também e não só no passado), desde esse dia, dizia, a morte para mim está ligada a pequenos nadas: pequenos gestos e palavras. E hoje, quando vi imagens do estádio da Luz, e vi o Tiago e o Anderson de mãos dadas, com o olhar vazio de incompreensão, alheios de tudo quanto os rodeava, foi a morte que vi, essa estúpida e incontestável realidade, sempre presente e inesperada, que nos deixa assim no vazio completo, na total incompreensão das coisas. E aquelas mãos dadas, provavelmente sem pensar, provavelmente esquecidas, lembraram-me o quanto os outros, a pele dos outros, o rosto dos outros, nos ajuda a compreender, direi antes sentir, em momentos assim, que talvez tudo seja justificado apenas pelo simples (complexo) facto de vivermos.
Lembremos pois o teu sorriso. Para sempre o teu sorriso.
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