Memórias de papel (10)
Sinto-me tremer enquanto escrevo. Palavras secas, confusas e imagens.
Sinto que penso em imagens, e choro.
Temo pelas palavras que escrevo. Pressinto o seu fim próximo.
Cobardemente, escondo-me atrás da tv.
Fujo do risco e da inteligência.
Escrevo com uma letra que nem mesmo eu percebo. Acordo amanhã e já tudo terá passado.
O brilho dos olhos, dos meus olhos nos teus olhos.
O sino da igreja convoca o meu sono de pessimismo reprimido.
Sinto-me confundido.
E depressa me escondo atrás de imagens rápidas e finjo não pensar, outra vez.
Falta-me o ar.
Tento ressuscitar histórias antigas mas ninguém me ouve.
Alguém, ao longe, fala de livros.
Mas é apenas o eco dos tempos antigos num ecrã de imagens rodopiantes e de cores fortes.
Fujo de novo, mas não há onde.
Desisto como sempre faço.
Volto a casa e leio.
Mas mil imagens e luzes aproximam-se e sei-me cercado.
Teria morrido mesmo assim.
Sinto-me tremer enquanto escrevo. Palavras secas, confusas e imagens.
Sinto que penso em imagens, e choro.
Temo pelas palavras que escrevo. Pressinto o seu fim próximo.
Cobardemente, escondo-me atrás da tv.
Fujo do risco e da inteligência.
Escrevo com uma letra que nem mesmo eu percebo. Acordo amanhã e já tudo terá passado.
O brilho dos olhos, dos meus olhos nos teus olhos.
O sino da igreja convoca o meu sono de pessimismo reprimido.
Sinto-me confundido.
E depressa me escondo atrás de imagens rápidas e finjo não pensar, outra vez.
Falta-me o ar.
Tento ressuscitar histórias antigas mas ninguém me ouve.
Alguém, ao longe, fala de livros.
Mas é apenas o eco dos tempos antigos num ecrã de imagens rodopiantes e de cores fortes.
Fujo de novo, mas não há onde.
Desisto como sempre faço.
Volto a casa e leio.
Mas mil imagens e luzes aproximam-se e sei-me cercado.
Teria morrido mesmo assim.
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