Reflexos escondidos de outras palavras
Que desafio este em que as nossas vozes se cruzam e os nossos silêncios, reflexos escondidos de outras palavras, se estendem contraditórios através dos dias em que existimos. E na memória persiste enredada essa louca ambição de nos entendermos, como se o passado não fosse duas coisas diferentes, duas perspectivas contraditórias de um mesmo lugar. Porque por vezes penso que tu não existes tu, e tu, certamente, pensas também que eu não existo eu. Essas pessoas que construímos para nós… ou não construímos… e então somos. Eu sou, tu és. Como se estas fossem verdades indesmentíveis.
E a existência das palavras, o que quer isso dizer de nós? Nada? Tudo? Que profundos mistérios, podemos decifrar na curva das letras, no significado das palavras que eu e tu escrevemos? E se eu escrevo tantas vezes para ti, poderá um efeito cósmico provocar em ti o desejo concretizado de escrever para mim? São essas, e portanto estas, palavras uma sabedoria antiga da distância-amor-esquecimento-nada. Que partilha, e que mundo? Que futuro?
E a existência das palavras, o que quer isso dizer de nós? Nada? Tudo? Que profundos mistérios, podemos decifrar na curva das letras, no significado das palavras que eu e tu escrevemos? E se eu escrevo tantas vezes para ti, poderá um efeito cósmico provocar em ti o desejo concretizado de escrever para mim? São essas, e portanto estas, palavras uma sabedoria antiga da distância-amor-esquecimento-nada. Que partilha, e que mundo? Que futuro?
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