sublinhar

sábado, dezembro 18, 2004

Epílogo

Não sei como escrever a palavra: FIM. Mas talvez ela seja desnecessária agora. Deixo escrito: recomeço, mas adianto que não sei o que quer dizer. O importante é que quando alguém nos acorda, e aponta lá para fora, e nos mostra, num relance, o mundo, não podemos deixar-nos estar na cama e adormecer outra vez. Por isso me levanto e respiro com todos os poros o Isto, e não permito sequer que a preguiça me faça perder um minuto do Tempo. Habito a casa depois do naufrágio, acredito-me a caminho da liberdade, sem maiúscula, de todos os gestos. Por isso a palavra FIM é desnecessária. Contínua, mas a diferença, ténue ainda, adianta-se no título, no lugar, nas necessidades de cada palavra. Portanto: até já e muito obrigado.

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