Um post antes de adormecer
Ouve, presta atenção, ao movimento do corpo. Porque ele existe e isso basta. Deixa os gestos falar, por uma vez. Ou continua parado, a voz. Ou até o silêncio interrompido a nada. Porque é que antes existe agora? Uma espécie de ultimato de ti a ti próprio. O corpo existe também para lá do toque, ou antes do toque. Mas isso é o quê? As palavras são por vezes aquilo que são, sem mais nada, sem qualquer pretensão. São também, precisamente aquilo que não são. Deixam-se estar perdidas, infindáveis no seu silêncio. Isto tudo antes de nada, ou apesar de tudo. Estas são as fórmulas sensatas com que postulamos o que de vago supomos encontrar. Antes de mais, depois de tudo. Continua igual e diferente.
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