sublinhar

terça-feira, janeiro 04, 2005

vês aquela árvore, ali / a caminho do mar? [2]

Recorreremos à metáfora como quem pede desculpa

Um dia, julgando mentir, falaremos do amor como metáfora dos corpos que se entrelaçam na tua cama.

Será esta uma boa altura para mentir?

Não há um tempo exacto para que eu descreva a órbita em redor do mundo e regresse a ti. ou o contrário. logo nos despedimos. havemos de morrer junto dos nossos sonhos, por isso nunca adiamos a partida, ou esperamos o tempo suficiente para mentir.

Havemos de ser julgados como loucos

Durante os intervalos breves de cada paixão, minha, tua, enchemo-nos de sorrisos. como se a felicidade nos parecesse palpável por acontecer no outro. havemos de ser julgados como loucos, se houver julgamentos desses.

Regresso à minha órbita celeste

Retiro-me. em sorriso, nunca em silêncio. a vida vive-se no caminho do sonho, sempre.

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