sublinhar

domingo, janeiro 02, 2005

no começo: uma manhã fria e o teu corpo

amanhã não sei se terei este tempo, ou sequer estes gestos que abraçam o teu corpo agora. ou este beijo, profundo, silencioso. os nossos sorrisos: bom dia!
tudo lá fora que não existe, não importa.
acordo dois mil e cinco abraçado a ti: estás de costas para mim, ainda dormes, dou-te um beijo nas costas para que acordes, viras-te: sorris.
amanhã não sei se terei o desejo de fazer amor contigo como agora, amanhã não sei quando acordarei de novo nesta cama, abraçado a ti.
tudo lá fora regressará de um momento para o outro.
acordo muitas vezes durante a noite para te olhar, enquanto dormes. não me apetece pensar durante toda a noite.
amanhã existe. levo vestígios de ti no meu corpo. amanhã…existe mesmo.

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