sublinhar

quarta-feira, janeiro 28, 2004

Pequei por pensamento…
mas não merecia um castigo tão rápido.

Estava eu a preparar-me para não trabalhar hoje à tarde, tinha até reunido todos os desocupados que conheço e combinado a exacta esplanada em que nos íamos refastelar durante toda a tarde apreciar o sol e a falar sobre nada, quando toca o telemóvel, olho para ele e encho-me de maus presságios: É o patrão.
- Sim?
- Deixei agora uns papéis no escritório, um assunto do cliente X, e tens resolver aquilo hoje porque amanhã tenho que os entregar na repartição Y.
Como sou um optimista:
- E dá para fazer isso à noite. Se quiser, posso ir eu entregar os documentos amanhã.
- Não podes, porque têm de ser assinados por mim e pelo cliente também. Temos que os ter prontos hoje, lá para as cinco. Aquilo também demora pouco tempo.
- (Só todas as horas de sol) Está bem. Eu quando acabar vou levar-lhe os papéis.
- Então, até logo.
- Até logo.

(E o mais ridículo é que passei a manhã em casa porque não havia nenhum assunto por resolver no emprego.)

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