Chamam-lhe passado
Conhecido, entrevisto, desconhecido também. Que contraditória matéria esta da qual crescemos e que sempre presente nos diz: sofremos. Diz também das alegrias, dos sonhos já corrompidos, já distraídos, esquecidos. Essa memória que nos faz, onde começamos e não acabamos. Chamam-lhe passado, a essa realidade indistinta, todos os dias acrescida, modificada, construída. Chamam-lhe passado e dizem: já passou. E como se enganam. Ele vive onde nós vivemos, cresce onde nós sofremos, mas alimenta-se dos sorrisos também. Depende de nós lembra-lo onde e quando deve ser lembrado, e nos outros momentos esquecê-lo.
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