Estas palavras, não outras.
Talvez estas sejam palavras invulgares. Peço-te: Lê para além da sua superfície.
Porque o trilho não está marcado pela ausência de passos, mas por muitos passos, de cá para lá, muitos e contraditórios passos. Talvez seja isso que digo, hoje, quando olho a passagem. O que digo é que o medo é outra coisa a que chamamos, ou chamo eu, medo, apenas porque é mais fácil. Porque a alegria, o tudo, é a antítese do medo. Assim se grava para sempre a palavra todas as palavras: Vida. Hoje, estou aqui, mas o trilho, ou essa outra coisa chamada destino (para nós oceano) ainda me parece demasiado pisado de emoções outras. Que não sinto agora? Ou que sinto agora, benevolamente diferentes. Porque o passado, não passou nem passa nunca, ainda te amo (outra). Mas isso é apenas querer saber como flutuam os teus dias, que ideias de tudo, ou nada, te afligem ou te alegram. Isso é o caminho agora, que passos posso dar (e quando?) se essas novas pegadas vão apagar (para sempre), as que existem agora. Este é, admito, o motivo não-motivo mais cruel que poderia arranjar. Se não fosse este seria outro. Porque eu sou apenas este que sou, agora. Amanhã, a luz do sol incidirá sobre o meu corpo, e tudo será diferente. Levantarei o pó da estrada, apagarei tudo que desejar o esquecimento e serei outra vez eu. Um solitário a caminho do tudo. Por agora é muito tarde ou muito cedo. Hoje é apenas hoje. Até amanhã.
Porque o trilho não está marcado pela ausência de passos, mas por muitos passos, de cá para lá, muitos e contraditórios passos. Talvez seja isso que digo, hoje, quando olho a passagem. O que digo é que o medo é outra coisa a que chamamos, ou chamo eu, medo, apenas porque é mais fácil. Porque a alegria, o tudo, é a antítese do medo. Assim se grava para sempre a palavra todas as palavras: Vida. Hoje, estou aqui, mas o trilho, ou essa outra coisa chamada destino (para nós oceano) ainda me parece demasiado pisado de emoções outras. Que não sinto agora? Ou que sinto agora, benevolamente diferentes. Porque o passado, não passou nem passa nunca, ainda te amo (outra). Mas isso é apenas querer saber como flutuam os teus dias, que ideias de tudo, ou nada, te afligem ou te alegram. Isso é o caminho agora, que passos posso dar (e quando?) se essas novas pegadas vão apagar (para sempre), as que existem agora. Este é, admito, o motivo não-motivo mais cruel que poderia arranjar. Se não fosse este seria outro. Porque eu sou apenas este que sou, agora. Amanhã, a luz do sol incidirá sobre o meu corpo, e tudo será diferente. Levantarei o pó da estrada, apagarei tudo que desejar o esquecimento e serei outra vez eu. Um solitário a caminho do tudo. Por agora é muito tarde ou muito cedo. Hoje é apenas hoje. Até amanhã.
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