Diário de bordo [1]
Não sei como aconteceu, afinal era apenas mais uma pessoa sentada a uma mesa de café, uma mulher para ser exacto, com olhos verdes...e esse foi o ponto decisivo. Também não sei como nunca tinha reparado que aquela mulher que muitas vezes se senta naquele café tem os olhos verdes. O certo é que hoje reparei, talvez fosse a chuva, estou sem preparado para encontrar uma explicação ilógica para coisas assim. Aconteceu portanto. Entrei no café, ia a ler o jornal, e quando levantei o olhar lá estava a tua cara a olhar para mim. No fundo eram apenas os olhos verdes e algumas coisas mais, no fundo irrelevantes. Estes momentos em que a memória nos assalta e um vislumbre de um felicidade qualquer no acerca deixam sempre este travo amargo de acontecimentos sempre por acontecer e de lágrimas de despedidas sempre-eternas.
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