de um corpo in(di)visível
Qualquer caminho
pode ser a distância
entre tu e eu
Qualquer distância
entre tu e eu
é a única e magnífica existência
do nosso amor que se devora sorrindo
Mário Henrique Leiria
fumo mais um cigarro para afastar
esta embriaguez de pensamentos-
há tantas horas entre mim e ti
que nem sei dizer delas-
a pele da minha pele é já outra
o corpo do meu corpo ganhou marcas
invisiveis. só eu sei
o que carrego quando me carrego:
o segredo mais incrível esconde-se
aí no pulsar acelerado do meu coração
bem junto à veia que me purifica e alimenta.
não sei como falar de ti sem falar de partidas. de chegadas. de viagens por dentro de mim. de viagens por dentro de ti. e de lugares
quase impossíveis que resgatamos a mapas imaginários.
o amor pode ser um bilhete de ida. sem volta.
elle se donne. a lui. ele dá-se também. à velocidade do pensamento. não há nada que me impeça de estar aí. já.
e entre uma mão e outra
sobra apenas esta distância invisível. o nosso é um só corpo. indivisível: o meu no teu no meu no teu. onde começa o meu. onde acaba o teu. nem sei se é necessário sabê-lo. ou se é apenas indizível. talvez tenhamos que inventar um nome. um outro nome para este amor.
lá fora alguém fala de lugares longe longe.
beijos no cais. recomendações. malas.
malas. malas. a carga toda da vida em malas. que nos puxa para o chão.
transporto comigo apenas o que me serve.
para estar contigo basto eu. para estares comigo bastas tu. assim mesmo nus. a alma como tecto. quente regaço. casa.
casa. corpo. indivisível. invisível. indizível. casacorpocasacorpo.
e ainda outro corpo: corpovisivel.blogspot.com
pode ser a distância
entre tu e eu
Qualquer distância
entre tu e eu
é a única e magnífica existência
do nosso amor que se devora sorrindo
Mário Henrique Leiria
fumo mais um cigarro para afastar
esta embriaguez de pensamentos-
há tantas horas entre mim e ti
que nem sei dizer delas-
a pele da minha pele é já outra
o corpo do meu corpo ganhou marcas
invisiveis. só eu sei
o que carrego quando me carrego:
o segredo mais incrível esconde-se
aí no pulsar acelerado do meu coração
bem junto à veia que me purifica e alimenta.
não sei como falar de ti sem falar de partidas. de chegadas. de viagens por dentro de mim. de viagens por dentro de ti. e de lugares
quase impossíveis que resgatamos a mapas imaginários.
o amor pode ser um bilhete de ida. sem volta.
elle se donne. a lui. ele dá-se também. à velocidade do pensamento. não há nada que me impeça de estar aí. já.
e entre uma mão e outra
sobra apenas esta distância invisível. o nosso é um só corpo. indivisível: o meu no teu no meu no teu. onde começa o meu. onde acaba o teu. nem sei se é necessário sabê-lo. ou se é apenas indizível. talvez tenhamos que inventar um nome. um outro nome para este amor.
lá fora alguém fala de lugares longe longe.
beijos no cais. recomendações. malas.
malas. malas. a carga toda da vida em malas. que nos puxa para o chão.
transporto comigo apenas o que me serve.
para estar contigo basto eu. para estares comigo bastas tu. assim mesmo nus. a alma como tecto. quente regaço. casa.
casa. corpo. indivisível. invisível. indizível. casacorpocasacorpo.
e ainda outro corpo: corpovisivel.blogspot.com
2 Comentários:
Beijo grande! Grande, grande, grande! :)
Por Anónimo, Às 4:24 da tarde
que maravilha "o corpo do meu corpo ganhou marcas
invisiveis. só eu sei
o que carrego quando me carrego"
Por maresia, Às 8:35 da tarde
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