Sábado
10.30 da manhã, ainda meio ensonado, fumo um cigarro e olho pela janela o movimento do teu bairro. Outro lugar, penso primeiro, mas depois reconheço cada linha do seu traçado, numa memória antiga de existência desconhecida, até hoje, quando estou aqui, só, olhando pela janela, reconhecendo, fumando, esperando por ti e sentindo o teu mundo. Apenas me interrompo para me perguntar: de que distâncias somos feitos nós dois? Mas não me respondo. Deixo-me estar, vivendo cada segundo deste momento-eternidade.
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