para acabar de vez com o silêncio
sinal horário: uma e quarenta minutos a.m.. não durmo, ainda. confronto o emaranhado de palavras que se acercam. penso: talvez o importante seja escrever, nem que seja apenas algumas palavras sem sentido, escritas para que o pulsar do meu sangue se sinta na distância. como se um dia remoto me tivesses dito: *fala, estás-me a dar de jantar
estás-me a pôr recostada à almofada
estás-me a fazer sorrir ao longe
fala assim devagar
devagar
devagar*
as palavras são apenas o respirar do meu corpo que se estende no universo para que o ouças. fazem sentido porque me mantém vivo para lá da evidência dos dias banais. nas margens do sonho. anda, dá-me a mão.
Vem, vamos viver longe do tempo que passa, vamos viver apartados da existência do mundo. Hoje apetece-me beber um pouco e afogar-me no teu corpo. Esquecer. Vem!
E digo para mim prórpio (hoje sou a tua voz): Pára de tentar explicar o amor. Pára de tentar perceber. Pára de pensar.assim, sem mais. simplesmente.
*Ana Goês
estás-me a pôr recostada à almofada
estás-me a fazer sorrir ao longe
fala assim devagar
devagar
devagar*
as palavras são apenas o respirar do meu corpo que se estende no universo para que o ouças. fazem sentido porque me mantém vivo para lá da evidência dos dias banais. nas margens do sonho. anda, dá-me a mão.
Vem, vamos viver longe do tempo que passa, vamos viver apartados da existência do mundo. Hoje apetece-me beber um pouco e afogar-me no teu corpo. Esquecer. Vem!
E digo para mim prórpio (hoje sou a tua voz): Pára de tentar explicar o amor. Pára de tentar perceber. Pára de pensar.assim, sem mais. simplesmente.
*Ana Goês
1 Comentários:
saqueio-te. depois vais lá pôr o link, ó cavaleiro informático.
Por blimunda, Às 7:07 da manhã
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