***Eu vinha para a vida e dão-me dias***
*É esse espaço no espaço em dilatação voluptuosa
que eu procurei e algumas vezes conheci*
como agora...
**Agora é diferente
tenho o teu nome o teu cheiro**
Agora é ainda mais
Tenho o teu corpo e o teu gosto
E naufrágios em lençóis de cetim
E circum-navegações de palavras
E olhares desmedidos
E um certo ângulo das tuas costas nuas
Aprisionado na minha retina.
**Agora é diferente
tenho o teu nome o teu cheiro**
colados ao meu corpo.
E não tenho tempo a perder.
Desde as tardes roubadas, em que mergulhei no corpo de
*um ser que podia ser um deus ou uma mulher*
o meu sexo rivaliza com deus na criação de mundos.
****Agora só desejo abusar de ti naquele
intervalo do “para sempre”****
Uma dessas tardes, estava deitado na cama de costas,
A mão direita segurando um cigarro esquecido,
Julguei ouvir-te dizer:
****sim, parece-me ter visto desenhado
no teu rosto uma boca a vir-se
na felicidade da surpresa.
Permanecemos mortais e lúcidos.****
Ou não.
Quantas vezes podemos morrer juntos sem que os nossos corpos se entreguem aos conspícuos jogos da imortalidade? Suponho que, a julgar pelos olhares e dizeres dos puritanos, fizemos um pacto com o diabo em troca de prazer infinito e alguma paz.
Prazer. Paz. A sabedoria toda.
Pergunto-me:
*O que procuramos será real?*
que eu procurei e algumas vezes conheci*
como agora...
**Agora é diferente
tenho o teu nome o teu cheiro**
Agora é ainda mais
Tenho o teu corpo e o teu gosto
E naufrágios em lençóis de cetim
E circum-navegações de palavras
E olhares desmedidos
E um certo ângulo das tuas costas nuas
Aprisionado na minha retina.
**Agora é diferente
tenho o teu nome o teu cheiro**
colados ao meu corpo.
E não tenho tempo a perder.
Desde as tardes roubadas, em que mergulhei no corpo de
*um ser que podia ser um deus ou uma mulher*
o meu sexo rivaliza com deus na criação de mundos.
****Agora só desejo abusar de ti naquele
intervalo do “para sempre”****
Uma dessas tardes, estava deitado na cama de costas,
A mão direita segurando um cigarro esquecido,
Julguei ouvir-te dizer:
****sim, parece-me ter visto desenhado
no teu rosto uma boca a vir-se
na felicidade da surpresa.
Permanecemos mortais e lúcidos.****
Ou não.
Quantas vezes podemos morrer juntos sem que os nossos corpos se entreguem aos conspícuos jogos da imortalidade? Suponho que, a julgar pelos olhares e dizeres dos puritanos, fizemos um pacto com o diabo em troca de prazer infinito e alguma paz.
Prazer. Paz. A sabedoria toda.
Pergunto-me:
*O que procuramos será real?*
*Ant. Ramos Rosa **M. Ant. Pina ***Ruy Belo ****Lídia Martinez
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